terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Profissionalismo

Sobre responsabilidade profissional

É óbvio que irei fazer de tudo para me defender e para me colocar em posição privilegiada. É próprio do indivíduo. Mas quando se trata de grupos, corporações, instituições e ainda mais de prestação de serviços à sociedade, é obrigação a sensatez e responsabilidade.

Há um abuso de auto-defesa e auto-endeusamento que chega a ser vergonhoso. Estou me referindo à imprensa diretamente, e a professores, artistas diversos, pseudos intelectuais e ativistas indiretamente. Vivem se exaltando, exigindo a liberdade profissional (o que é justo), mas como se fossem seres intocáveis, no entanto, são incapazes de com a mesma eloquência prestarem um bom serviço, mais reclamam e se enaltecem (indevidamente) do que trabalham.

Jornalistas sem criatividade, sem conhecimento, interesse. Confundem posição crítica com ataque e soberba. Não sabem questionar, indagar, ouvir... distorcem a gosto do freguês as falas, os fatos... adubam picuinhas e ainda adubam com agrotóxicos que na pauta seguinte afirmam ser um mal da humanidade. Noticiam, comentam, cobram somente o que lhes interessa, numa enorme balança desnivelada em seus pesos e medidas.

A imprensa/mídia e seus jornalistas precisam ser avisados, despertados, se tocados que não estão numa arena competindo, e ainda competindo com a arena, estão na arena para informar que existe uma arena, para quê ela serve, em que condições existe e promove as competições e tudo que nela ocorre de interessante, de curioso, de necessário.... e não apenas o que lhe interessa. Há público, e o público é amplo e com interesses próprios diversos que a imprensa/mídias e seus "profissionais" tem dever de respeitar.

Mentem, distorcem, ocultam .... Jornalistas desçam desse Olimpo que não lhes pertence. E ainda que lhes pertencesse, perderiam suas razões de ser se nele ficassem.

Odilon Gomes

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